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  • Daniel Santos

Inspeção nos garfos da empilhadeira e a correta utilização



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Inspeção nos garfos da empilhadeira e a correta utilização

Os garfos das empilhadeiras são componentes que realizam o transporte de diferentes materiais com os mais variados valores agregados. Estar atento ao seu desgaste é primordial para manter a segurança da operação.

No processo de movimentação de cargas, é preciso cumprir todas as normas de segurança que cada aplicação exige, visando o bem-estar do operador e das pessoas próximas do processo, bem como a integridade das mercadorias transportadas.

Entre as regras e bons costumes adotados para uma movimentação logística segura, está a inspeção dos garfos das empilhadeiras, que deve ser realizada periodicamente.

A inspeção do Garfo consiste em averiguar o desgaste e as avarias que o mesmo apresenta, os quais podem comprometer a segurança da operação. De acordo com a Norma ISO5057, recomenda-se que essa inspeção seja realizada a cada 12 meses ou a cada 1.500 horas trabalhadas.

Para aquelas operações intensas, o intervalo de inspeção deve ser reduzido de acordo com a necessidade. E, recomenda-se a realização de uma inspeção visual no início de cada turno.

Como deve ser realizada a Inspeção dos Garfos das Empilhadeiras?

A SAUR e a Vetter, preocupadas com a operação dos seus clientes, realizam uma inspeção baseada em uma ferramenta simples, desenvolvida pela Vetter, que ajuda na inspeção do Garfo. A medição é realizada com base na espessura original do Garfo (coluna). Considerando a espessura original, o Garfo deve ter no máximo 10% de desgaste da espessura da coluna do mesmo, local onde não tem desgaste. O desgaste de 10% representa uma redução da capacidade em 20%. 

Instruções para a Inspeção: 

  1. Meça a espessura na parte vertical do garfo, utilizando a parte inferior da régua (figura 1).

  2. Essa medida indica qual “N” deve ser usado nos perfis disponíveis do lado esquerdo e superior. Por exemplo, se a espessura do garfo tiver 40 mm, utilize N 40. Se estiver 45 mm, utilize N 45, e assim por diante (figura 2).


“Passa x Não passa”: posicione o perfil “N” determinado na parte horizontal do garfo, próximo do cotovelo e tente encaixar. Se passar, significa que o garfo está condenado e deve ser trocado (figura 3).

Mesmo realizando a correta Inspeção dos Garfos, a cautela durante a movimentação de carga deve ser mantida. 

Algumas recomendações para uma operação segura:

  1. Certifique-se que o sistema de trava esteja acionado corretamente. Caso contrário, os garfos podem escorregar. 

  2. Sempre eleve as cargas utilizando os dois garfos. Nunca levante uma carga, utilizando apenas um dos garfos, mesmo que parcialmente. 

  3. Nunca movimente as cargas, utilizando apenas as pontas dos garfos, pois há um risco de sobrecarga. 

  4. Os garfos não foram projetados para carregamentos com esforços laterais. Portanto, não empurre as cargas com a parte lateral do garfo, e não eleve cargas na diagonal. 

  5. Por via de regra, garfos com lâminas mais compridas devem ter um corte transversal maior. Caso contrário há risco de sobrecarga. 

  6. Nunca carregue o garfo ISO invertido com a lâmina voltada para baixo. Garfos invertidos tem um desenho especial. 

Além da correta inspeção dos garfos, para garantir maior vida útil, pense na segurança quando realizar a movimentação de cargas:

  1. Sempre realize inspeções visuais. 

  2. Evite deixar que cargas caiam sobre os garfos.

  3. Não transporte material fundido ainda quente.

  4. Não transporte pessoas sobre os garfos.

  5. Não utilize os garfos para finalidades diversas, às quais não tenham sido previstos pelo fabricante.

  6. Jamais ultrapasse o limite de carga do conjunto. Cargas em excesso tendem a inclinar a empilhadeira, o que pode causar graves acidentes.

Utilizar o garfo em perfeitas condições com as recomendações acima, vai muito além do cumprimento das regras de segurança, pois essa prática torna-se uma vantagem econômica.

A inspeção dos garfos garante a segurança da operação full time e evita problemas maiores, como quebra dos garfos durante uma movimentação de cargas, que consequentemente danifica a mercadoria, acarretando em prejuízos na produtividade, entrega e rentabilidade do negócio.

Além de uma inspeção periódica dos Garfos, utilizar componente de alta qualidade também traz um retorno econômico a longo prazo para a empresa.

Os Garfos Vetter, comercializados com exclusividade no Brasil pela empresa SAUR Equipamentos, possui uma característica em sua composição que reflete diretamente na vida útil do Garfo, chamada de Sistema Optima.

O Sistema Optima consiste em um incremento de material na dobra do garfo, também conhecido como “cotovelo” do garfo. Esse incremento aumenta em até três vezes a vida útil do componente, permitindo que seu uso seja prolongado.

Todos os garfos com sistema Optima passam por um processo de aquecimento indutivo, dobra e depois a prensa lateral para garantir o correto nivelamento dos garfos.

Apenas 06 fornecedores mundiais conseguem chegar na fórmula desenvolvida pela Vetter durante seus 50 anos de experiência no ramo de garfos e no total já há 130 anos no mercado, os garfos são testados pelos laboratórios de análise da própria empresa. 

Mesmo garantindo a qualidade em nosso produto, os Garfos Vetter são testados com fator de segurança padrão 3 e 1.000.000 ciclos de tensão com sobrecarga de 25%, garantindo que não quebre durante o manuseio em pisos irregulares.

Garfo De Empilhadeira Saur Vetter

Garfo Optimaforkheel Disponível No Brasil

A combinação perfeita entre a inspeção periódica e o uso dos Garfos Vetter, resultará em uma operação mais segura e economicamente mais viável para o seu negócio. Se você ainda não possui um roteiro de inspeção de garfos na sua empresa, solicite o seu check list clicando aqui.

Artigo escrito por SAUR Equipamentos.

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